sexta-feira, 21 de junho de 2013

Bora Bora

Resumo:
  • Data: Maio/2012
  • Vôos:
    • Air France (LAX-PPT) - 20k milhas GOL/pessoa
    • Air Tahiti (PPT-BOB-PPT) - US$330/pessoa
    • Air Tahiti Nui (PPT-LAX) - 37.5k milhas AA/pessoa
  • Hospedagem: 
  • Passeios:
    • Shark and Ray feeding - US$85/pessoa
    • Jet-ski - US$130/jet-ski
    • Mergulhos - US$110/ 2 cilindros/pessoa
    • Kayak - free
    • Bicicleta - free
Dicas:
  • Comprar passagem para Bora Bora ao chegar em Papeete (economiza US$120+/pessoa).
  • Air Tahiti não tem assent marcado.
  • Para ver Bora Bora do avião, sentar no lado esquerdo na ida e na direita na volta.
  • Passeio com tubarões e arraias é obrigatório!
  • Mergulho é altamente recomendado, pois a vida marinha é muito diferente.
  • Para os Overwater Bungalows, associar-se no Ambassador do InterContinental (economiza pelo menos US$200/dia)



Sobre a Polinésia Francesa

Para fechar nossa lua-de-mel com chave de ouro, um dos destinos mais cobiçados do mundo, aquele que muitas pessoas tem como papel de parede ou dizem que é um pedaço do paraíso na Terra...
POLINÉSIA FRANCESA!
A Polinésia Francesa é formada por várias ilhas, dentre elas a mais famosa e luxuosa chamada Bora Bora. Existem outras ilhas que gostaríamos de ter ido, mas nosso foco era a ilha de Bora Bora, nosso sonho de viagem, então ficamos apenas nela, pois para fazer um tour por outras ilhas encareceria muito a viagem, e como estávamos já vindo de outros lugares, o orçamento já estava estourado!
A melhor forma de chegar até a Polinésia Francesa para nós brasileiros é por Santiago no Chile, ou então por Los Angeles nos EUA. Fora estas opções para quem já estiver viajando, existem vôos diretos também saindo da Nova Zelândia, Cook Islands, França e Japão.
Como estávamos nos EUA, fomos por Los Angeles, voando na ida de Air France, emitida com milhas GOL por apenas 20 mil milhas o trecho por pessoa. Para conseguir esta passagem com milhas, precisa-se comprar com uma antecedência de pelo menos uns 3 meses, mas eu recomendaria começar a buscar 6 meses antes diretamente pelo site da Smiles. Para quem possui TAM Fidelidade, sinto muito mas não é possível, ainda mais agora que a TAM saiu da Star Alliance.
Caso vc vá comprar a passagem em dinheiro, existe uma dica no site do Melhores Destinos que eu enviei com passagens da LAN por US$ 1.500 dólares, mas vc tem que comprar realmente muito antes da sua viagem.
O vôo saía de Los Angeles em direção a Papeete, capital do Tahiti. Um erro muito comum é falar que está indo para o Tahiti e ir para a Polinésia Francesa. Tahiti é uma ilha e não um país. A ilha de Tahiti está na mesma “categoria” que a ilha de Bora Bora, as 2 ilhas pertencem à Polinésia Francesa.
 

A chegada

O vôo foi tranquilo, o avião da Air France era meio antigo, mas com entretenimento individual, filmes/séries atuais, e o maior destaque deles foi o atendimento, que foi simplesmente excelente, muito educados e a comida muito boa, tanto na janta quanto no café da manhã.
Chegando em Papeete, no Tahiti, só paramos realmente para pegar o avião para Bora Bora, pois lá seguimos a dica do Viaje Na Viagem e não paramos para conhecer pois não tinha nada demais, o próprio mercado que falam pode ser encontrado em outras ilhas. Outra dica aqui, se tiver viajando leve compre as passagens Papeete-Bora Bora que economizará em torno de US$ 150 dólares por pessoa, mas daí a cota de bagagem baixa de 20kg para 15kg, e mesmo se tiver mais bagagem do que isso vc pode usar o Cargo Service da Air Tahiti, no nosso caso tivemos de usar pois estávamos bem carregados e foi muito tranquilo e não saiu caro. Outra alternativa se for passar poucos dias nesta viagem à Polinésia, vc pode deixar as bagagens grandes no aeroporto de Papeete, só procurar no Google que vc encontra o site.
Se vc comprar as passagens pela internet vc paga uns US$ 450-500 dólares por pessoa ida e volta. Se comprar la vc vai pagar uns US$ 330-350 dólares pois vai pagar tarifa de residente do país, mas o único problema é que daí vc vai ter limite de bagagem de 15kg. Não entendeu? Sumarizando:
- Pela internet: US$ 450 dólares e 20kg de bagagem permitido.
- Direto na Air Tahiti no aeroporto de Papeete: US$ 330 dólares e 15kg de bagagem permitido.
Ambas cotas podem ser aumentadas em 5kg a mais se vc tiver carteirinha de mergulhador certificado.
Não se preocupe em perder vôo do dia ou algo assim, se voar de LA vc chega para o primeiro vôo (que geralmente já está lotado) e daí vc compra para as passagens para o próximo, existem 8 vôos diários de PPT-BOB, preferimos esperar 1h a mais no aeroporto e economizar quase 300 dólares nós 2.
Após a espera de 1h, embarcamos na Air Tahiti, ATENÇÃO! Seu bilhete NÃO tem lugar marcado, e vc não só pode não sentar com seu acompanhante como pode perder os lugares do lado esquerdo do avião que é o lado que vc verá Bora Bora de cima (obviamente o lado direito na volta). Como evitar isso? Entre na fila o quanto antes pois é por ordem de chegada!
O vôo na Air Tahiti foi confortável, apenas 1h de viagem, mas na realidade são só 30min, pois nos 30min finais vc fica apreciando o oceano e a ilha antes de Bora Bora que vc passa de avião, quando vê já chegou em Bora Bora.
O aeroporto de Bora Bora é localizado em um “Motu” que significa ilha em Taitiano. Portanto para se locomover do aeroporto até os hotéis existem transfers grátis da Air Tahiti até a ilha principal, mas vc verá muitos outros transfers que pertencem aos hotéis que não ficam na ilha principal, cada um tem seu próprio Motu. Como ficaríamos hospedados primeiramente na pensão do Sunset Hill Lodge do simpático Gérard, pegamos o transfer da cia aérea. Enquanto o barco não partia ficamos abobados com a cor da água na beira da praia, aquela faixa de azul singular, brilhando em um sol quentíssimo.


A duração de nossa estadia seria de 15 dias em Bora Bora, mas como não chovia há muito tempo, pegamos 3 dias de chuva, o que nos restou 12 dias para curtir. Imagino que 10 dias seja ideal se vc gosta de fazer atividades, se for só relaxar no máximo 1 semana.
Após chegarmos nas docas da ilha principal, lá estava Gérard nos aguardando para nos levar até o Sunset Hill, o problema foi que ele confundiu sua agenda e acabou não reservando nossas datas corretamente, ele estava nos aguardando para 3 dias depois. Após conversarmos e ligar em todos outros hotéis, ele deu um jeito de arrumar um quarto para nós apenas pela noite, e no dia seguinte ele estava nos ajudando para conseguirmos um Overwater Bungalow (OWB) em um dos grandes hotéis, mas estavam todos lotados, foi aí que conhecemos por coincidência o Elli, dono de uma pousada EM UM MOTU, que pegou carona com a gente quando estávamos a caminho do Sunset Hill.
O preço não era muito barato por se tratar de uma localização privilegiada, mas o preço dele ficou o mesmo preço que ficar 1 dia em um hotel mas ficando 3 dias e com as refeições inclusas, portanto resolvemos arriscar. Desmaiamos na cama depois de uma longa viagem e só acordamos no dia seguinte.
 

Blue Haven Island

Acordamos cedo e o Gérard nos levou de volta às docas para pegarmos o transfer de volta ao aeroporto, de lá, Elli nos pegou com seu barco e nos levou para seu Motu, o Blue Haven Island.
O dia estava ensolarado e muuuuito quente, fizemos um passeio de 10min de barco e chegamos ao Motu, só no caminho já notamos a diferença da cor da água, os motus possuem bancos de areia bem branca e em frente ao Blue Haven haviam corais indescritíveis.
A ilha era praticamente só nossa, tinha apenas nós, o Elli e mais um hóspede que iria embora no dia seguinte. Os bungalôs são quase na praia, começam na beira da praia e vão indo até o meio da ilha. Mosquitos foi algo que nos incomodou lá, mas isso é em qualquer hotel em motu, tem uma concentração muito alta de mosquitos, mas a cama tinha aquela rede e no banheiro aquela essência para afastar, e muitas outras coisas para tentar evitar ao máximo picadas, mas durante praticamente toda nossa estadia utilizamos repelente e isso foi suficiente, o ruim é aquela sensação de sempre estar “sujo”.
Conseguimos aproveitar apenas o primeiro dia, pois nos outros 2 dias foram dias chuvosos, mas MUITO chuvosos, mas curtimos o primeiro dia bastante, pegamos os kayaks que são de graça e demos uma volta pelo motu e fizemos horas e horas de snorkel apreciando as milhares de espécies de peixes diferentes que existem lá, até encontramos um Lion Fish, esse é perigoso encostar nele, mas foi o primeiro peixe diferente que vimos em nossa viagem.

 
Existem passeios que te levam para os motus para faz picnic mas nós estávamos em um, e fomos de kayak para o motu do lado que não era habitado, e foi demais, era como se a ilha fosse nossa, ficamos apreciando durante um tempo toda aquela paisagem inesquecível, com uma vista do Monte Otemanu.
A comida não era tão boa assim, o Elli mesmo que cozinhava, achamos que ele daria umas opções de prato, mas ele fazia um prato para a refeição, e se não gostasse até ele tentava mudar uma coisinha ou outra, mas se vc é muito fresco com comida, não recomendamos ir para esta pousada. A comida dele e de qualquer outro restaurante na ilha é SEM SAL!!! Era natural até demais, nós enchíamos de sal nas coisas.
Não há energia elétrica na pousada, ele tem um gerador de energia mas é com placas solares, portanto não há ar-condicionado e nem TV. O ventilador de teto mais o móvel dá conta de matar o calor, e quanto a TV, mas quem vai para Bora Bora para assistir TV?!
Após os 3 dias que ficamos lá, voltamos à ilha principal, onde nos hospedamos no Sunset Hill Lodge até o fim da viagem.
 

Sunset Hill Lodge

O dono da pensão é o Gérard, um francês muito solícito que faz de tudo para vc aproveitar ao máximo da sua estadia em Bora Bora, ele dá dicas de passeios, leva vc até a praia, empresta bicicleta, aluga kayak, recomenda lugares para comer, e por aí vai.
Nesta hospedagem ficamos no Bungalow #2 no começo, mas depois pedimos mudança para o Bungalow #1, pois este era bem mais espaçoso, o fogão era maior, e o banheiro era interno, portanto se puder, fique neste ou então o melhor que ele tem lá que é o Studio, que tem um espaço diferenciado, parece um apartamento, e tem uma sacada com uma vista muito bonita do mar e do Monte Otemanu. Agora não teríamos mais alimentação inclusa mas já sabíamos disso, e até mesmo tendo que cozinhar, economizamos significativamente nesta viagem, pois cada almoço/janta era em torno de 200-300 reais, como iríamos ficar 11 dias, teríamos um gasto muito grande só em restaurante, é claro que um dia ou outro comemos fora, não dá pra deixar de experimentar a culinária local também né :)
 

Overwater Bungalow

Mesmo ficado em um motu por 3 dias e curtido muito, sentimos muito que se fossemos embora da ilha sem aproveitar pelo menos 1 noite em um bangalô sobre a água iríamos nos arrepender muito. Então visitamos os hotéis da ilha que tinham a oferecer esta hospedagem, pois os hotéis localizados nos motus estavam totalmente fora do nosso orçamento, mas mesmo os da ilha principal não eram baratos, afinal, estávamos em Bora Bora, e sabíamos que o cartão de crédito ia dar aquela ajudinha!
 
Aqui vem a dica especial para quem quer ficar neste Overwater Bungalow (OWB) por pelo menos 1 noite. Ficamos no hotel Intercontinental Le Moana Resort, hotel que domina a única praia da ilha principal, Matira Beach. O hotel era um luxo extremo, desde a recepção até os quartos do hotel. A linha de hotéis Intercontinental, são também associados com outras linhas como Holiday Inn e outros, e todos tem um programa de fidelidade em comum, o Ambassador. Quais as vantagens?
  • Frutas e água são servidos no quarto como boas vindas;
  • Para cada hotel da linha que vc se hospedar como Ambassador, ganhará sempre um presente diferente de cada hotel (nesse a Karina ganhou uma canga gigante escrito Bora Bora Le Moana e eu ganhei uma camiseta).
  • Late Check-out: vc pode sair até as 16h do dia seguinte ao invés de sair as 11h da manhã.
  • Uma noite de graça por ano em qualquer hotel  parceiro, mas precisa ser em um fim de semana.
  • E aqui a grande vantagem, INSTANT FREE UPGRADE, ou seja, vc ganhará um quarto 1 nível superior ao que vc reservou em qualquer um dos hotéis parceiros. Sendo assim, se vc reservar um Beach Bungalow (bangalô na praia) vai receber um Overwater Bungalow, pagando o preço do Beach Bungalow. A diferença entre eles era, na baixa temporada, quase US$250 dólares POR DIA, e o preço da associação custa US$200 dólares e a associação é VITALÍCIA! (descobrimos que isso não era verdade e realmente eles nos enganaram no hotel, a associação dura 1 ano e depois tem que pagar ou se hospedar com eles para renovar). Portanto se vc ficar 5 dias em um Overwater Bungalow, vc economizará em torno de US$1.000 dólares (descontando o primeiro dia que vc pagaria a associação com o que economizou).
Enfim, ficamos a nossa longa diária das 10h (eles deixaram fazer um early check-in) até as 16h do dia seguinte, podendo aproveitar a manhã e tarde dos 2 dias! Negociamos na hora, portanto conseguimos incluir o café da manhã no valor, que na internet custa US$200 dólares a mais, mas acho que se ligar conseguirá o mesmo negócio.
O Overwater Bungalow foi fantástico e foi um marco da nossa viagem de Bora Bora, com praticamente uma casa para nós, com hidro, o quarto tinha a cama com a parede inteira de vidro com vista para a lagoa, um deck privado para relaxar, e daí um outro deck abaixo deste com chuveiro e uma escada para entrar na água, e na sala uma mesa de vidro que abre para vc poder alimentar os peixes que ficam no coral embaixo da casa. O restaurante não era muito caro comparado aos outros, em termos de comida, pq em termos de bebida paguei em uma garrafa d’água mais de R$20 reais, era refeição com música ao vivo e as mesas postas na beira da praia, tudo com muito luxo e romantismo.




 

Passeios

Se vc aprecia a vida marinha, existem várias maneiras de observá-la, como snorkel, mergulho, submarino, barco com chão transparente, etc. Nós somos apaixonados por snorkel e mergulho, então deixamos de lado as outras opções, até porque eram mais caras. Antes de começar a lista, vale ressaltar para NÃO fazerem o passeio do Lagoonarium que é muito errado, é um cativeiro de tubarões e arraias, e bem judiado, portanto não vão!!! Vamos aos passeios:

 
Shark and Ray Feeding (US$85/pessoa)
IMPERDÍVEL! Tanto o Gérard quanto o Elli recomendaram a Nono Tour para este passeio, e realmente foi excelente, é quase um dia inteiro, eles te buscam no hotel, te levam primeiro para o Coral Gardens para snorkel, um lugar fantástico de corais coloridos e muitos peixes diferentes. Após vamos direto para o principal, alimentar tubarões!!! Quem alimenta na realidade é o guia, vc cai na água e é relativamente raso (1,5-2m de profundidade), em um banco de areia no meio da lagoa quase no recife que divide a lagoa do mar aberto. NÃO HÁ CATIVEIRO, ELES ESTÃO EM SEU HABITAT NATURAL! Daí vc verá muitos (15-25) tubarões ponta-preta (Black Tip Sharks) e após ele esvaziar o balde de peixes, vc tá liberado para ir lá no meio deles e nadar entre eles! Foi sem dúvida uma das melhores experiências na ilha.

 
Depois de nadar com os tubarões, fomos ao almoço no motu. Enquanto eles preparavam o almoço, ficamos curtindo uma praia no motu, com aquela água maravilhosa com uma vista da ilha principal e do Monte Otemanu. Quando ficou tudo pronto, o guia nos explicou que nosso prato seria uma folha de bananeira feita em artesanalmente em forma de prato e os talheres nossas mãos. Foi a MELHOR comida que comemos na ilha, bateu todos os restaurantes, era uma comida muito bem temperada com algumas coisas que eu não tenho nem idéia o que era, e quando ele falou em inglês continuei sem entender pois nunca tinha ouvido falar. Mas o melhor prato foi o peixe, um Merlin no molho barbecue(feito por eles), simplesmente delicioso.

 
Durante todo o almoço eles tocaram e cantaram músicas típicas, e depois fizeram o famoso show de como abrir um côco. Saímos do motu em direção ao outro lado da ilha (no fim do passeio vc percebe que deu uma volta completa na ilha), para alimentar as arraias (Stingrays)!!!
Chegamos a outro banco de areia no meio da lagoa de Bora Bora, bem perto do Hilton Hotel. Desta vez dava pé bem tranquilo, era em torno de 1-1,5m de profundidade, mas quem iria alimentar elas seriam nós dessa vez, alguns não desceram, ficaram com medo. Nós fomos os primeiros a descer e logo ficamos imóveis quando sentimos elas passando entre nós, eram muitas arraias em um lugar só, de diferentes tamanhos, loucas para comer um peixinho. Foi basicamente um encontro com as arraias, que foi realmente o melhor do passeio, pois elas não tem dentes, elas comem sugando os alimentos na areia, a única coisa que elas tem é o ferrão na cauda, mas no caso destas elas não ofereciam nenhum perigo pois não se sentiam ameaçadas, elas chegavam a sugar a sua pele as vezes, tentando comer a comida da sua mão, foi bem engraçado. Após meia hora nadando com elas, filmando, tirando muitas fotos, voltamos à praia de Matira e este foi o fim do passeio.



Bicicleta pela ilha (free)
O Gérard empresta as bicicletas de graça, seja para passear, ir ao centro, ou ao centro, ou mercado, para qualquer coisa. Pretendíamos dar uma volta pela ilha de bicicleta mas acabamos parando no meio do caminho na praia de Matira, onde prendemos as bicicletas e fomos fazer um snorkel na praia, e vimos pela primeira vez uma nova espécie de arraias, as Spotted Eagle Rays, que são pretas com pintas de marrom. E ficamos tanto tempo lá que o sol já estava começando a se pôr.



Kayak (free)
Andamos muito de kayak, quando estivemos no Elli no motu, quando estivemos no Sunset Hill, e quando estivemos no Intercontinental. É sem dúvida o melhor meio de transporte para vc ir até o meio da lagoa e apreciar os corais/peixes coloridos. No Elli e no Intercontinental era de graça, no Gérard ele cobrava US$20 dólares por kayak e ele te levava onde vc quisesse da ilha para vc sair em seu passeio de kayak, e depois te buscava de novo em um horário combinado.

 
Mergulho Cilindro (US$110 /2 tank-dive)
Este para nós foi o melhor passeio disparado, pois na Polinésia Francesa a verdadeira beleza está embaixo d’água, portanto, independente do método que preferirem (snorkel, cilindro, submarino, barco com piso transparente, apnéia), não podem deixar de ver a vida marinha de Bora Bora, que é um dos lugares mais tops do mundo do mergulho. Se vc é mergulhador e quem fazer uma viagem focada nisso, existem ilhas melhores que Bora Bora, como Fakarava e Rangiroa, mas nestas ilhas não há nada fora o mergulho.
Gostamos tanto que fizemos 6 mergulhos em Bora Bora, com a TopDive, que foram nota 10! Equipe qualificada, tanto na preparação quanto lá embaixo para encontrar as coisas interessantes. Equipamento de primeira, aqui no Brasil a gente já mergulhou em alguns lugares e tem certos lugares que é tudo muito velho, lá eles tem desde o neoprene bem novo, quanto todo o resto do equipamento.
Nossa única frustração no mergulho foi não ter encontrado as Manta Rays que são arraias gigantes, fomos lá no lugar onde elas geralmente estão mas não encontramos nada!  =(
Melhor local de mergulho foi no Dive Site #1 (Tapu é o nome do lugar) que é logo na saída do recife indo para mar aberto, onde vimos os grandes tubarões Lemon Sharks. Sem dúvida foi muito emocionante mergulhar com eles passeando do nosso lado, e eles são bem maiores que o Black Tip. Vimos muitas coisas novas além de tubarões, vimos polvos (Octopus), moréias (eels) de diferentes cores e tamanhos, um peixe gigantesco chamado Napoleão, um canto escuro com grandes Devil Firefish tudo junto, tiramos várias fotos, e uma coisa que nunca háviamos visto antes, cardumes e mais cardumes de peixes, mas cardumes realmente grandes, e de peixes grandes, foi inesquecível! Mergulhamos vários dias enquanto hospedados no Sunset Hill que dava para caminhar até a TopDive.


Jet-ski (US$130/jet-ski)
Além de muito divertido para quem nunca fez antes (nosso caso), eles fazem várias paradas nos motus para fotos e curtição da praia, assim como também uma paradinha onde foi filmado o filme “Encontro de Casais”, que foi bem legal também. O passeio dura em torno de 2:30-3:00 horas.

RELAXAR!
Paga-se muito caro para ir até Bora Bora, e não adianta fazer todos estes passeios e não aproveitar da melhor maneira possível, relaxar da sua maneira. Seja vendo um pôr-do-sol que é perfeito na região, ou relaxando nas praias maravilhosas, tomando um sol e mergulhando naquela água cristalina, ou então se vc tem um espírito mais aventureiro, fazer um hiking até o Monte Otemanu, pessoas da ilha falaram que a vista é indescritível, mas tem que ter fôlego. Existe também um centro de comércio para dar uma volta e comprar uns suvenirs (prepare o bolso!). O importante é aproveitar tudo puder e guardar uns dias para fazer nada só apreciando a beleza da Polinésia Francesa.



 

O Retorno

É hora de voltar para casa, mas o caminho ainda é longo, serão 7 vôos até chegar em casa novamente, foram quase 3 dias voando, parando para dormir em Washington apenas. Fazendo as contas:
1h (Bora Bora -> Papeete) + 8h (Papeete -> Los Angeles) + 5h (Los Angeles -> Washington) + 30min (Washington -> New York) + 2:30h (New York -> Chicago) + 10h (Chicago -> São Paulo) + 1h (São Paulo -> Curitiba)
Ou seja, 28 horas voando, sem contar os horários de aeroporto e conexão.
 
Mas estávamos muito felizes e contentes com a viagem pois tudo tinha dado certo conforme o planejado e foram 25 dias de muita cultura, adrenalina e romantismo! S2
Saímos de Bora Bora a tarde, tendo que pegar o barco transfer 2h antes do nosso vôo pois leva em torno de 20min para chegar até o aeroporto, uma vez lá, realizamos o check-in sem problemas e esperamos, pegamos o último vôo do dia pois nosso vôo com a Air Tahiti Nui era somente as 23:50, e o vôo mais tarde era ainda as 17:30h. Chegando em Papeete ficamos horas e horas esperando, compramos um cartão de Internet Wireless na loja de comida e ficamos um pouco na internet, depois vimos um filme e finalmente abriram o check-in. Feito o check-in, partimos direto para o Duty Free para nos divertirmos um pouco para o tempo passar mais rápido. Não há nada que valha a pena lá, é muito caro qualquer coisa do Duty Free, mas sempre existem as pessoas que acham barato. Embarcamos finalmente na Air Tahiti Nui que eu imaginava ser uma excelente cia aérea que tinha lido na internet o avião ser todo personalizado com a temática do Tahiti, mas acabamos nos decepcionando com o atendimento, a comida e o avião (antigo), mas pelo menos chegamos no horário em Los Angeles.

Em seguida passamos pela imigração e seguimos nosso caminho para Washington com a AA, onde passamos a noite para no dia seguinte continuarmos a jornada. Ficamos hospedados no Comfort Suites (US$90 Priceline bid) perto do aeroporto. Hotel excelente e muito confortável, embora tivemos um pequeno desentendimento com relação ao free shuttle do aeroporto que funciona até as 22h e não me avisaram quando liguei, ao chegar e ligar para eles pedi imediatamente para falar com o gerente, que cordialmente pediu desculpas e pediu para pegarmos um taxi que eles pagariam. Recomendo esse hotel!

No dia seguinte pegamos um curto vôo para NY-La Guardia, onde pegamos o nosso vôo da passagem original (com conexões em Chicago e São Paulo). Voamos com a United em classe Economy Plus (espaço adicional para as pernas) em um fantastic avião, com entretenimento individual e On-Demand (vc escolhe o que quer assistir quando quiser), com filmes muito recentes. A passagem pela alfândega em SP foi tranquila como sempre, nenhum problema, e finalmente nossa Lua de Mel havia chegado ao fim, mas com aquele pensamento de muito bem comemorada, realizando nossos sonhos! =D

Miami


Resumo:
Dicas:
  • Se estiver viajando em poucas pessoas ou sem nenhuma exigência de carro, alugue um econômico pela internet, e na hora da locação, negocie com o atendente e receberá um belo desconto por carros muito superiores!
  • Alugue com uma locadora de carro que inclua o SunPass, a Thrifty/Dollar cobram US$8/dia para passar livremente em qualquer pedágio da Flórida.
  • Constatamos que Orlando tem melhores preços do que as lojas de Miami.
  • Carro na Thrifty/Dollar no aeroporto oferecem shuttle de graça para o porto dos cruzeiros.

Visitamos Miami como ponto inicial de uma longa viagem de um mês pela Flórida. Passamos apenas 2 dias na cidade, pois a atração principal era o Cruzeiro que faríamos para o Oeste do Caribe (Cozumel, Belize, Roatan e Ilhas Cayman) com a Carnival.


A chegada (aeroporto/carro/hotel)
A chegada à Miami foi movimentada, chegamos por volta das 7h da manhã e a Imigração levou quase 2 horas! Eu já havia lido dicas de como passar mais rápido seria ir para as filas mais do fundo (mais a esquerda) mas não funcionou pois dividiram metade para receber americanos e metade para o resto, e esse lado esquerdo ficou para os americanos somente, abriram ele para o restante apenas quando eu estava prestes a ser atendido.

O aeroporto é dominado pela American Airlines, e para chegar às locadoras de carro, eles tem um prédio anexo do aeroporto só para as locadoras (muita organização), basta pegar o trem do aeroporto e facilmente chegará lá.

Alugamos o carro com a Thrifty, um mero carro econômico por meros US$10/diária, quando o rapaz que nos atendia ofereceu um Mustang Conversível por apenas um adicional de US$15 na diária, pegamos na hora, estávamos planejando de pegar um conversível mais tarde, mas a situação era favorável, why not?! :D

Depois dessa situação fizemos isso com todos os outros carros que pegamos, experimentamos vários durante nossa viagem, fica a dica: Se estiver viajando em poucas pessoas ou sem nenhuma exigência de carro, alugue um econômico pela internet, e na hora da locação, negocie com o atendente e receberá um belo desconto por carros muito superiores!

Carro no jeito, agora partimos para o hotel com uma pequena parada na T-Mobile para comprar o chip pré-pago que serviria como nosso GPS, assim como referência para ver informações em qualquer lugar. Pagamos US$10 no chip com o plano de internet 4G e ligações gratuitas para qualquer lugar dos EUA. Para cada dia de uso, paga-se US$3 apenas, ou então poderia pagar o pacote de US$40 para o mês inteiro.

Ao chegar no hotel, nos surpreendemos com o quarto pelo o que pagamos, bem confortável e com utensílios de cozinha básico. Largamos nossas coisas e embora com sono ainda da viagem, partimos para Miami Beach!


Miami Beach
Sem GPS é praticamente impossível se localizar em Miami e se achar naquelas estradas gigantes, pois se vc errar uma saída, vai ter que dar uma enorme volta. Para trafegar entre a região do aeroporto e Miami Beach, vc passará por pedágios, portanto se pretende passar por pedágio o dia inteiro planeje em alugar o carro com o SunPass para pagar uma taxa fixa e passar por quantos pedágios quiser na Flórida inteira. 

Em Miami Beach, existem algumas ruas principais que são as mais próximas da praia, como a Collins Ave e a Ocean Drive (esta é a beira mar). Nestas ruas é muito complicado estacionar, portanto procure as pequenas ruas que cruzam com elas para encontrar uma vaga. Para quem não conhece, para estacionar vc precisa pagar o parquímetro naquela sua vaga, ou então ir à uma máquina próxima que vc consegue pagar até com cartão de crédito e ele imprime um bilhete que vc coloca no seu carro. 

Caminhamos pela Ocean Drive e depois pela praia, onde o mar é relativamente bonito, não se compara com o Caribe, mas comparado ao Brasil, é realmente um mar bonito. Para aqueles que se preocupam com tubarões, geralmente é mais ao Sul de Miami que acontecem os ataques e onde eles aparecem, mas o risco sempre existe :D

Passamos o dia por lá e em seguida fomos à alguns lugares fazer umas compras (Macy’s, Marshalls, Micro Center). Embora constatamos que Orlando tem melhores preços do que as lojas de Miami. Não fomos ao Sawgrass Mills pois havia lido que já não estava tão bom como antigamente e que valia mais a pena ir aos Premium Outlets de Orlando.

No dia seguinte acordamos cedo para devolver o carro na Thrifty/Dollar no aeroporto, e de lá tem shuttle de graça para o porto dos cruzeiros (20min). Ao reservar pelo site da Thrifty/Dollar existe a opção de pegar/devolver o carro no porto, mas na realidade isso significa alugar no aeroporto e um shuttle te levará ou te pegará no porto, eles não possuem loja no porto em si.
Obs: AVIS e Budget não oferecem esse serviço, nem para as lojas próximas do porto, eu liguei para ter certeza.

 
Nos próximos tópicos falarei do Cruzeiro, cada porto de parada, a viagem de Miami para Orlando de carro, e por fim Orlando.